Trabalho desenvolvido na UEPB é premiado no Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

16 de outubro de 2017

O Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) recebeu no início do mês de outubro a premiação pelo melhor trabalho técnico apresentado no 29º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), em São Paulo. O evento ocorreu entre os dias 2 e 6 de outubro e a temática central foi “Desenvolvimento e qualidade de vida na retomada do crescimento”.

O trabalho inscrito na categoria pôster, intitulado “Ferramentas para Identificação da Predominância de organismos Acumuladores de Fósforo (PAO) em sistemas de lodo ativado”, é o resultado da tese de doutorado de Elivânia Vasconcelos Moraes dos Santos, em parceria com Heraldo Antunes Silva Filho. Trata-se efetivamente da primeira tese defendida no Programa de Doutorado em Engenharia Ambiental do CCT, sendo orientada pelos professores José Tavares de Sousa e Adrianus Van Haandel.

A pesquisa investiga nove sistemas de lodo ativado operados com diferentes estratégias e avalia a predominância de diferentes populações bacterianas, através de estudos sobre a remoção biológica de fósforo de águas residuárias, e busca promover um avanço no conhecimento dos grupos microbianos envolvidos neste processo. Os resultados obtidos poderão ser aplicados em modelos racionais e projetos otimizados, além de fundamentar outras aplicações biotecnológicas.

O trabalho concorreu com outros 1.160 trabalhos técnicos, em um evento que é conhecido como o maior encontro de saneamento ambiental das Américas e que contou com a participação de 4 mil congressistas, além de visitantes e expositores oriundos de mais de 25 países.

Para o professor José Tavares de Sousa, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPGCTA), a premiação é fundamental tanto para o CCT como para a UEPB como um todo, especialmente pela visibilidade proporcionada. “A pós-graduação na nossa Instituição ainda é muito jovem. O Doutorado em Engenharia Ambiental teve início em 2012, portanto tem apenas cinco anos, mas mantém o conceito 4, inclusive nesta última avaliação da Capes”, frisou.

O professor ainda explicou que para manter um programa de doutorado em uma instituição nordestina é necessário grande esforço dos docentes e discentes, seja para a geração do conhecimento como também para a produção científica, além da preocupação com a inserção internacional.

 

Texto: Giuliana Rodrigues
Foto: Divulgação

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