Campus III promove curso de formação continuada sobre saberes afro-brasileiros
Estão abertas, até o dia 23 de março, as inscrições para a terceira edição do curso de formação continuada “Saberes e fazeres afro-brasileiros e indígenas na sala de aula”, que será aplicado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônia do Socorro Silva Machado, situada em Paratibe, uma remanescente comunidade quilombola que está localizada no Bairro Valentina, em João Pessoa. Trata-se de um projeto de extensão desenvolvido pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), por meio do Departamento de História do Centro de Humanidades do Campus III, em parceria com a Secretaria de Educação do município de João Pessoa.
A iniciativa é voltada para professores, gestores e profissionais da Educação Básica da Capital. As aulas serão coordenadas pelo professor Waldeci Ferreira Chagas, do Departamento de História do CH. Para o docente, a ideia é contribuir com a prática do ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, tal como está preconizado nas leis 10.639/03 e 11.645/008.
“A ação tem o objetivo de possibilitar, aos envolvidos, vivenciar, valorizar e respeitar as práticas culturais das pessoas negras e indígenas, de modo a efetivar na escola em foco a educação quilombola, visando, assim, promover a igualdade racial e lançar bases para combater o preconceito. Desse modo, recorreremos aos conteúdos demandados por ambas as leis, assim como às diversas linguagens e metodologias”, explicou o professor Waldeci.
Estão sendo disponibilizadas 70 vagas. Os interessados devem entrar em contato com o coordenador de projetos da referida escola, professor José Elson Carvalho, pelo endereço eletrônico asfcer@gmail.com ou pelo telefone (83) 98607-6661. O curso terá início no dia 24 de março e se estenderá até novembro deste ano.
A Escola Municipal Antônia do Socorro Silva Machado é uma unidade que atende cerca de 1.000 estudantes, distribuídos entre o ensino infantil, fundamental I e II e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Cerca de 30% do público atendido constituem-se de remanescentes quilombolas, sendo que 80% dos discentes matriculados são negros.
Confira AQUI o cronograma das atividades.
Simone Bezerrill/Ascom-CH