UEPB

Pro-reitoria Estudantil realiza atendimento psicossocial para estudantes do Campus V durante todo do dia nesta segunda-feira (2)

A pro-reitoria Estudantil (PROEST) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) realiza, durante todo o dia, nesta segunda-feira (2), o serviço de atendimento psicossocial destinado aos discentes do Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas. O atendimento está sendo realizado por ordem de chegada enquanto houver demanda dos estudantes.

A iniciativa objetiva atender uma solicitação da coordenação da graduação em Relações Internacionais e é voltada aos discentes com algum problema emocional, psicológico, social ou familiar e que, inevitavelmente, veem seu rendimento nas atividades acadêmica ser prejudicado. A ação é desenvolvida pelo Núcleo Psicossocial, que é vinculado à PROEST, composto pela assistente social Edna Medeiros do Nascimento e pela psicóloga Eveline Rodrigues Araújo.

De acordo com a pro-reitora Núbia Martins, o Núcleo Psicossocial foi implantado há três anos, e, “desde então, realiza atendimentos individuais por todos os Campi da UEPB com ética e sigilo, apoiando e criando mecanismos para melhorar a qualidade de vida dos estudantes”. A docente destaca que não se trata de um espaço de psicoterapia, mas de escuta qualificada.

A partir da escuta psicológica, as profissionais fazem uma articulação junto aos professores, coordenadores de curso, direção de Centro e até com os familiares. Esse contato é primordial para ajudar o acadêmico a controlar a ansiedade e retomar o ritmo do curso. Edna Medeiros observa que, quando a demanda é de ordem familiar, a equipe procura saber diretamente com os atores responsáveis quais fatores estão interferindo na vida do estudante e atrapalhando o seu desempenho no curso.

As principais demandas que chegam no Núcleo da PROEST estão relacionadas a questões de ordem psicológica, como quadro de ansiedade, conflitos familiares, dificuldade de convivência e relacionamento em grupo. Muitos estudantes apresentam problema de ansiedade, gerado devido às dificuldades para se adaptar estudando longe da cidade onde moravam, o que afeta no rendimento acadêmico.

Texto: Juliana Marques e Severino Lopes