Docentes do Campus V recebem relatório de avaliação do período 2010.2 e analisam conquistas alcançadas
Os docentes do Campus V da Universidade Estadual da Paraíba tiveram acesso, recentemente, ao relatório de avaliação do docente pelo discente nos cursos de graduação da UEPB, referente ao período 2010.2, publicado pela Editora da UEPB. Realizada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da UEPB, a ação teve um caráter quantitativo e qualitativo, buscando possibilitar à comunidade acadêmica conhecer-se melhor para aprimorar as relações de trabalho. Trata-se portanto de uma “avaliação formativa” voltada para o crescimento, diferente da “avaliação punitiva” cujo objetivo principal é procurar culpados e fazê-lo pagar por erros.
Tais aferições foram realizadas quando o Campus V funcionava no prédio localizado na Av. Monsenhor Walfredo Leal, no Centro de João Pessoa, e a realidade vivida pelos cursos e setores da instituição era outra. O acesso a esses dados permite que os professores, coordenadores de curso e direção de centro possam fazer um balanço das conquistas obtidas, que se refletem na relação entre docentes e discentes, e avaliar aspectos que ainda precisam ser melhorados.
A avaliação contempla questões como conhecimento e formação; interação com os alunos; qualidades do professor; métodos de avaliação da aprendizagem; planejamento, organização e condução do componente curricular; postura ética e compromisso profissional; desempenho acadêmico do estudante; comentários ao departamento e comentários à administração.
O sistema de avaliação funciona online, por meio de questões com valores que vão de 1 (péssimo) 2 (ruim) 3 (regular) 4 (bom) e 5 (ótimo). Também há espaço para comentários dos alunos sobre as diversas variáveis que compõem o processo.
No caso dos cursos de Campus V, todos alcançaram o valor conceituado como bom, com [wpfilebase tag=fileurl id=7 linktext=Arquivologia /] alcançando a pontuação de 4,13, [wpfilebase tag=fileurl id=9 linktext=’Ciências Biológicas’ /] obtendo 4,27 e [wpfilebase tag=fileurl id=8 linktext=’Relações Internacionais’ /] 4,07. Uma das maiores dificuldades apontadas pelos discentes na época da avaliação estava relacionada à falta de infraestrutura dos cursos, precariedade dos laboratórios e metodologia das aulas, que ficavam restritas à sala de aula, com poucos recursos.
Estes posicionamentos eram um reflexo da situação vivida pelo Campus V em 2010, quando se encontrava com um problema de falta de espaço para acomodar laboratórios, salas de orientação, um auditório com pouco mais de 50 lugares e uma estrutura inadequada, entre outras dificuldades que prejudicavam o desempenho dos docentes em sala de aula.
Porém, apesar dos problemas apontados o relatório comprova que independente das adversidades a qualificação, compromisso com o ensino de qualidade e a força de vontade dos docentes, fez com que os índices de avaliação fossem considerados satisfatórios, o que demonstra o potencial humano do Campus V.
Com a mudança de espaço do CCBSA para a atual sede, desde 2011 o CCBSA funciona numa estrutura maior e mais bem equipada, com laboratórios; ginásio; salas de aula com tela de projeção elétrica retrátil, aparelho de data show e acesso à Internet; biblioteca composta por espaços individuais de leitura e um acervo de mais de 10 mil livros e auditório, numa área de 6 mil m² de área construída e 12 mil m² de área total.
De acordo com o coordenado do curso de Ciências Biológicas, professor Ênio Wocily, embora ainda sejam necessárias novas conquistas com relação à infraestrutura, o novo espaço trouxe avanços significativos, e certamente essa nova realidade se refletirá nas avaliações posteriores, nas quais outros pontos de crítica serão apontados.
“Deixamos de dividir um espaço mínimo de 15m² para quatro laboratórios e passamos a ter 8 laboratórios com área aproximada de 100m² cada, com espaço para aulas práticas e que também nos possibilitou a vinda de investimentos para compra de equipamentos. Certamente essas mudanças refletirão nas próximas avaliações, já que, diante de mais espaço e recursos, os professores tem uma possibilidade maior de inovarem na metodologia utilizada”, destaca o professor Ênio.
Para a coordenadora do curso Arquivologia, professora Maria José Cordeiro de Lima, o bacharelado também obteve muitos avanços que contribuem para a melhoria na qualidade do curso.
“Ainda estamos longe do ambiente ideal, mas, desde 2010 galgamos conquistas importantes, que vão desde a estrutura de laboratórios, que não tínhamos anteriormente e agora temos três (integrado, de informática e preservação e conservação) com arquivos deslizantes, umidificadores, dentre outros equipamentos que estão chegando aos poucos, até os concursos que nos possibilitaram aumentar o número de professores efetivos, o que trouxe uma maior solidez ao curso na área de ensino, pesquisa, nos possibilitando inclusive a realização de grandes eventos no nosso campus”, avaliou a professora Mara.
A docente destacou ainda o potencial de recursos humanos do bacharelado, com a chegada dos arquivistas Rafael Melo e Hilza Cavalcante, que auxiliam nas atividades práticas realizadas nos laboratórios e a implementação da coordenação de estágio, sob a responsabilidade da professora Esmeralda Porfírio Sales, que trouxe uma maior organização e agilidade às atividades de estágio do curso, possibilitando um índice de mais de 90% dos estudantes atuando como estagiários em instituições parceiras.
O coordenador adjunto do bacharelado em Relações Internacionais, professor Filipe Reis, destaca que desde 2010 o curso tem alcançado conquistas que vão além de aspectos estruturais. “Passamos a ter um auditório maior para eventos, salas de atendimentos de alunos, laboratório de RI. Também tivemos um aumento no número de professores efetivos com dedicação exclusiva, que permitiu que os docentes tivessem tempo pra se dedicar não só ao ensino, mas, à pesquisa e extensão. Uma das consequências foi o aumento no número de grupos de pesquisas, ampliando as possibilidades dos estudantes”, avalia.
O docente acrescenta que neste período houve uma consolidação do Mestrado em Relações Internacionais, criado em 2009, com turmas formadas, uma produção acadêmica considerável, além de ter se tornado uma opção de continuidade na formação dos egressos da graduação.
A Comissão Institucional de Avaliação da UEPB está trabalhando com os dados de avaliações referentes aos anos de 2011 e 2012, em breve devem ser divulgados os relatórios destes períodos. O setor funciona numa sala anexa à Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento – PROPLAD, sala 201, 2º andar, com reuniões semanais e um plantão nas sextas-feiras pela manhã.
Outras informações: (83) 3315-3374/ cpa@uepb.edu.br