Docente de RI será um dos especialistas dos BRICS em conferência sobre economia e sociedade
Com o objetivo de debater o colapso dos paradigmas econômicos, geopolíticos e ambientais a partir da crise de 2008 nos países industrializados avançados, especialistas e intelectuais dos países do BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, participam da conferência BRICS no século XXI, que será realizada de 20 a 23 de maio, no Rio de Janeiro, e contará com a participação do coordenador do bacharelado em Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba, José Carlos de Assis, como mediador de uma das mesas de discussão.
A mesa que será mediada pelo professor José Carlos de Assis abordará a temática “Colapso do paradigma neoliberal em economia e as perspectivas econômicas dos BRICS no contexto mundial”, e contará com a participação dos pesquisadores Vladimir Davydov, da Rússia, Santosh Mehrotra, da Índia, Zhang Yan, da China, Rasigan Maharajah, da África do Sul e Luiz Gonzaga Beluzzo, do Brasil.
O evento contará com a discussão de temas da economia política, geopolítica, meio ambiente e da ética na ciência, a partir da perspectiva dos países emergentes e do Sul. Os debates visam identificar paradigmas emergentes como contraponto aos que colapsaram, especialmente em relação à economia política e à geopolítica, no primeiro caso apontando alternativas ao neoliberalismo decadente e, no segundo, ao princípio da guerra como instrumento de solução de conflitos dentro e entre as nações em face da realidade de um mundo nuclearizado e de outras armas de destruição em massa.
Na mesma perspectiva, será discutido o risco ambiental num tempo de aceleradas mudanças climáticas em parte resultantes de fatores antrópicos, conciliando desenvolvimento e sustentabilidade, assim como a necessidade de um código de ética universal para o desenvolvimento da Ciência genética sem por em risco a dignidade da espécie humana.
Durante a conferência não será realizado propriamente um debate sobre os BRICS mas uma tentativa de estabelecer consenso entre os países do bloco em face de desafios contemporâneos relevantes para eles mesmos e para o mundo.