Docente da UNIRIO realiza consultoria para ajustes finais no projeto de Mestrado em Arquivologia da UEPB

3 de maio de 2016

Idealizado desde 2008 e fruto da dedicação de docentes e gestores nos últimos anos, o Mestrado em Arquivologia da Universidade Estadual da Paraíba, ganha forma no projeto idealizado por uma comissão de pesquisadores que ganhou o apoio, na última sexta-feira (29), do pesquisador José Maria Jardim, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, que realizou uma consultoria para os ajustes finais da referida proposta.

Na oportunidade, estiveram presentes a pro-reitora de pós-graduação e pesquisa da UEPB, Maria José Lima; o coordenador geral da pós-graduação stricto sensu, José Germano Veras Neto; a coordenadora do curso de Arquivologia, Esmeralda Porfírio Sales; o coordenador adjunto de Arquivologia, professor Germano Ramalho; o professor da UFPB e consultor externo, Afonso Sococuglia e a equipe de docentes do curso de Arquivologia da UEPB.

A proposta é de um mestrado acadêmico, na área de concentração “Arquivo e sociedade”, e tendo como linhas de pesquisa “Arquivo, linguagem e memória”, “Gestão, organização e conhecimento para arquivos” e “Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em sistemas arquivísticos”.

De acordo com a professora Maria José “após os ajustes finais, o projeto deverá ser encaminhado pela pro-reitoria de pós-graduação e pesquisa para a Capes, que irá avaliar se a proposta está adequada, se as linhas de pesquisa estão dentro da área de concentração, a qualificação e produção do corpo docente, entre outros pré-requisitos. A perspectiva é que até o fim de 2016 seja divulgado o parecer da Capes, e diante da avaliação favorável, no primeiro semestre de 2017 deverá ser lançado o edital para realização da seleção de alunos e início das atividades”, explicou a pro-reitora.

Para o professor José Maria Jardim a proposta é coerente com o esforço que vem sendo desenvolvido desde a implantação do curso de Arquivologia da UEPB. “É uma consequência natural deste percurso traçado por uma graduação razoavelmente nova. É interessante constatar essa disponibilidade docente de projetar um programa de pós-graduação na área, que é extremamente importante na medida em que nós só temos um programa que é o nosso na UNIRIO. Então não vislumbramos uma importância apenas regional, mas de ordem nacional, na medida em que a institucionalização da Arquivologia como campo científico no Brasil, como em qualquer área, passa pela pós-graduação”, avalia.

A coordenadora do curso de Arquivologia destaca o pioneirismo da iniciativa, que busca “contribuir para o desenvolvimento de teorias estruturadas e articuladas às demandas e características dessa área de saber que a façam conquistar um status de cientificidade”.