Campus de João Pessoa reúne comunidade acadêmica e escolar do entorno nas atividades do Congresso Universitário da UEPB
Com a participação da comunidade acadêmica e escolar do entorno do Câmpus V da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o 3º Congresso Universitário da UEPB consolidou-se como um espaço de compartilhamento de saberes e vivências sociais, culturais e científicas que demonstram o papel da UEPB e a importância dos projetos e ações empreendidas no cenário universitário. Com essa perspectiva, foram realizados minicursos, oficinas, apresentações de trabalhos, palestras, mesas de debate e atividades culturais vinculados à temática norteadora desta edição do Congresso: “Diversidade, equidade, inclusão social e digital na UEPB”.
Nesta primeira edição realizada de forma descentralizada, com atividades presenciais e remotas ocorrendo simultaneamente em todos os campus da UEPB, o Congresso oportunizou a apresentação de trabalhos no 30º Encontro de Iniciação Científica (ENIC), no 7º Seminário de Extensão (SEMEX), no 9º Encontro de Iniciação à Docência (ENID), na Mostra de Estágio supervisionado, nas palestras, dentre outras atividades que ocorreram via Google Meet ou foram transmitidas pelo canal da UEPB no YouTube.
Presencialmente, o Câmpus V realizou atividades com temáticas relacionadas ao desenvolvimento sustentável; os muros do mundo contemporâneo; as diferentes formas de assédio e proteção às vítimas; dissecação humana; as línguas no contexto das Relações Internacionais; paleografia, desafios e impactos da poluição por microplásticos, os desafios do ensino superior, internacionalização, marketing internacional, tecnologias assistivas para pessoas com deficiência, dentre outras.
Também foi realizada, na terça (7) e quarta-feira (8), a 7ª edição do Festival de Artes e Participação Social (FARPAS), evento tradicionalmente promovido no Câmpus V com temáticas relacionadas ao cenário sociocultural a partir de uma perspectiva plural e inclusiva. Nesta edição, foram promovidas rodas de conversa, oficinas de produção de fanzines, cordéis, xilogravura, produção de audiovisual com celular, danças urbanas, desinformação, colagem em papel, podcast, macramê, intervenções artísticas, sessões de cineclube, exposições, espetáculos teatrais e shows musicais, dentre outras ações, que dialogaram com a temática “Da ancestralidade à hiperconectividade”.
De acordo com o coordenador do Farpas, professor Henrique França, nesta 7ª edição a parceria com duas escolas públicas próximas ao Campus V – Escola Padre Pedro Serrão e Escola Orlando Cavalcanti – proporcionou momentos de interação, integração, desafios e emoção com o acolhimento destes estudantes que puderam ter contato com o espaço acadêmico o que evidencia o papel social das universidades brasileiras por meio das ações extensionistas.
“O FARPAS é uma ação de extensão de resistência e resiliência. Somos moldados pelos desafios – seja por uma greve geral no País, como já enfrentamos, ou por uma pandemia global. Seguiremos fazendo o nosso melhor, por acreditar que a educação liberta, que a arte eleva o espírito e nos torna pessoas melhores. Queremos continuar fazendo do FARPAS uma ação de plantar sementes de coisas boas na comunidade. Estamos muito gratos por cada parceria, cada abraço, cada palavra, cada pessoa que esteve conosco e mesmo pelas críticas – que também nos fazem refletir e crescer. Viva o FARPAS! Viva a escola pública brasileira! Viva a universidade pública do Brasil!”, celebra o professor Henrique.
Neste ano o Festival realizou 40 atividades simultâneas, que ocorreram presencialmente no hall do prédio da Central de aulas, salas, miniauditórios e auditório do CCBSA com o envolvimento de parceiros institucionais da UEPB e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-PB), Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB), Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Centro Estadual de Arte da Paraíba (CEARTE), Escola Estadual Orlando Cavalcanti Gomes, Escola Municipal Padre Pedro Serrão, Centro de Referência da Juventude do Rangel e Espaço Oceano – Inpact Instituto de Pesquisa e Ação.
Também colaboraram com o evento o Centro de Estudos Avançados em Políticas Públicas e Governança (CEAPPG) o Grupo de Educação em Direitos Humanos no Sul Global (Resista), os projetos Cineclube Campus V, Comunica UEPB, Seminário de Saberes Arquivísticos (SESA) e os grupos e coletivos de arte Acervo 03, Banda Digzin, Banda Margaridas em Fúria, Banda Musa Junkie, Banda Oxalá, Banda Traça de Arquivo, Coletivo Tribo Ethnos, DJ Claudinha Summer, Grupo Kayrós de teatro e Urso Amigo Batucada. Além destes, diversos profissionais da área de audiovisual, dança, fotografia, cordel, macramê, dentre outras linguagens artísticas, contribuíram com o Evento.
Uma das ações do Farpas, a exposição fotográfica Oferenda, de autoria da fotógrafa Marina Oliveira, segue disponível para visitação no Hall do bloco de salas de aulas do CCBSA até o dia 24 de novembro.
Texto: Juliana Marques
Fotos: Divulgação