Campus da UEPB em João Pessoa sedia palestra em parceria com o Instituto Primeiro Olhar sobre genética da Síndrome de Down

21 de março de 2019

Com o objetivo de abordar de forma popular questões genéticas relacionadas à base cromossômica da Síndrome de Down (Trissomia do 21), o Campus V da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) sedia, no dia 6 de abril, às 14h, no auditório Pioneiros, localizado à Rua Horácio Trajano de Oliveira, S/N, Cristo, João Pessoa, a palestra “Genética da T21”, a ser ministrada pela doutora em Genética Daniela Pontes.

A palestra, que é gratuita e destinada a familiares de pessoas com T21, terapeutas que atendem crianças e adultos com T21, profissionais e estudantes do ensino médio, graduação e pós-graduação, tem como objetivo apresentar a base cromossômica da Trissomia do 21 e abordar de forma clara e objetiva os três tipos de T21: Trissomia regular do 21, Translocação e Mosaico.

Com doutorado em genética e pós-doutorado no Institut National de la Recherche Agronomique, INRA, França, a professora Daniela Pontes possui experiência na área de Genética e biologia molecular de microrganismos e irá compartlhar com o público presente no evento o conhecimento na área relacionado à Trissomia do 21.

A iniciativa, intermediada pelas docentes do Campus V da UEPB, Daniela Santos Pontes e Ana Lúcia Vendel, é promovida em parceria com o Instituto Primeiro Olhar, uma associação civil sem fins lucrativos que surgiu da observação de pais e profissionais quanto à necessidade de um acolhimento emocional imediato para pais e familiares de crianças com Síndrome de Down. As inscrições para o evento devem ser realizadas no seguinte link: https://goo.gl/forms/pqHXJ7A56G07chrx1

Dia Internacional da Síndrome de Down

No dia 21 de março comemora-se o Dia Internacional de Síndrome de Down. A data tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a inclusão e promover a discussão de alternativas para aumentar a visibilidade social das pessoas com Síndrome de Down.

A Síndrome de Down não é uma doença, e sim uma falha genética, que acontece na divisão celular do óvulo, que resulta em um par a mais no cromossomo 21, chamada trissomia.

No Brasil existem aproximadamente 300 mil pessoas com síndrome de down, segundo dados do IBGE. A inclusão dessas pessoas na vida escolar e profissional aumenta sua possibilidade de desenvolvimento, além de reforçar para sociedade a necessidade de respeito às diferenças, quaisquer que sejam.

Texto: Juliana Marques