UEPB inicia desassoreamento de açude no Câmpus II para ampliar capacidade de armazenamento pluvial

10 de novembro de 2016

Clique para exibir o slide.

Foi iniciado neste mês de novembro o processo de desassoreamento do açude que abastece as atividades práticas do Câmpus II da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e da Escola Agrícola Assis Chateaubriand, ambos localizados na zona rural de Lagoa Seca. Devido ao extenso período de estiagem em toda a Paraíba, o manancial praticamente ficou sem água, o que está possibilitando a realização da atividade para que o açude aumente sua capacidade de armazenamento quando as chuvas retornarem.

De acordo com o professor José Félix, diretor da Escola Agrícola, essa obra está sendo realizada para que durante o período de recarga da barragem, com volume ampliado, seja possível desenvolver atividades práticas dos projetos e programas que existem no Câmpus. Ele explicou que a partir de uma parceria entre a unidade escolar, a UEPB e a Prefeitura de Lagoa Seca, até o final deste mês todo o serviço será finalizado.

“Conseguimos com a Prefeitura de Lagoa Seca as máquinas necessárias para realizar o serviço, como por exemplo um trator de esteira. A UEPB garantiu o consumo do combustível dos veículos e nós, enquanto escola, vamos pagar as diárias dos motoristas. É um trabalho muito importante, que além de recuperar um açude, que é de suma importância, possibilita aumentar o seu volume”, ressaltou o professor José Félix.

Como o assoreamento causa, principalmente, o acúmulo de areia na área de concentração de água, o volume do açude é reduzido bruscamente, a água torna-se turva, impossibilitando a entrada de luz, dificultando a fotossíntese e impedindo a renovação do oxigênio para algas e peixes, conduzindo a barragem ao desaparecimento. Além de combater esse mal, a obra ainda possibilitará o plantio de capim nas margens do açude para evitar que esta área sofra degradação durante a época das chuvas.

Atualmente são desenvolvidos vários projetos e programas voltados à agricultura familiar e de subsistência no Câmpus II, onde são empregados conhecimentos nas áreas de hortaliças, frutas e demais linhas de pesquisa agrícola. Ainda de acordo com o diretor da Escola Agrícola, com a recuperação do açude todas essas atividades serão ampliadas devido à possibilidade real de ganho no abastecimento de água.

Texto: Givaldo Cavalcanti
Fotos: Divulgação