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Centros da Universidade Estadual da Paraíba

Curso de extensão promovido no Câmpus de Lagoa Seca orienta sobre tecnologia acessível para análise do solo

17 de dezembro de 2019

Em comemoração ao Dia Mundial do Solo, transcorrido no último 5 de dezembro, alunos e professores do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado no Câmpus de Lagoa Seca, e do Curso de Ciências Biológicas do Câmpus de Campina Grande participaram nesta segunda (16) e terça-feira (17), do curso de extensão “Cromatografia de Pfeiffer: Uma tecnologia acessível para análise do solo”.

A atividade, promovida por meio do Núcleo de Extensão Rural em Agroecologia (NERA) e o Centro Vocacional Tecnológico de Agroecologia e Produção Orgânica: Agrobiodiversidade do Semiárido (CVT), que funcionam no CCAA, contou com a participação de 40 pessoas. No curso, os participantes obtiveram informações sobre uma tecnologia para análise de solo que o torna fértil para o plantio, a chamada Cromatografia de Pfeiffer. O instrutor do curso, professor Simão Lindoso, do Departamento de Biologia, explicou que a atividade foi realizada após o encerramento do semestre seletivo para possibilitar maior participação dos alunos.

Os alunos obtiveram conhecimentos teóricos sobre essa tecnologia e trabalharam o conceito de fertilidade. Em laboratório, os estudantes fizeram uma experiência para analisar a fertilidade de diversos tipos de solo, usando terra e soda cáustica. Solo fértil, conforme explicou Simão Lindoso, é aquele que propicia vida. Para isso, é preciso ter condições climáticas e ambientais favoráveis. Ele reforçou que a proposta do curso foi mostrar como é possível ser realizada uma análise de solo que permita ao agricultor conduzir e interpretar as informações de forma simples.

Simão ressaltou que, na análise de solo convencional, o agricultor depende de laboratório, dinheiro e um técnico para obter o resultado. Com essa nova tecnologia, ele pode fazer o mesmo processo de forma caseira. “A gente costuma dizer que a Cromatografia de Pfeiffer é uma tecnologia social que deve estar a serviço do agricultor agroecológico. É uma técnica que permite ao agricultor monitorar a fertilidade do solo”, explicou. Segundo o professor, por ser simples, o mesmo curso pode ser feito na casa do agricultor em um ambiente rural.

Luciano Magolo é aluno do 4º período de Agroecologia e participou do curso. Ele destacou que a tecnologia apresentada na atividade ainda é pouco conhecida na prática da extensão rural, apesar de ser acessível, eficiente e de baixo custo para o agricultor. Já Antônio Marque Carneiro está concluindo o Curso de Ciências Biológicas e há dois anos já trabalha com Cromatografia de Pfeiffer. No curso, segundo ele, existiu uma troca de experiências com repasse e obtenção de conhecimentos e saberes.

Texto: Severino Lopes
Fotos: J. Cesar

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