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Centros da Universidade Estadual da Paraíba

CCHA constrói novo poço para garantir fornecimento de água para atividades acadêmicas e projetos de pesquisa

18 de outubro de 2016

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Para ampliar as medidas de enfrentamento da seca, a direção do Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Câmpus IV, em Catolé do Rocha, deu início a construção de um novo poço Amazonas, também conhecido por cacimbão. O equipamento será o oitavo construído no local e terá como propósito principal fornecer água para auxiliar as atividades acadêmicas de olericultura, além de dar suporte aos projetos de pesquisa e abastecimento das caixas d’água da unidade.

A partir de uma parceria com a Prefeitura de Catolé do Rocha, que cedeu a máquina perfuratriz, e com a Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra) e a Administração Central da UEPB, que garantiram a utilização dos materiais necessários à obra, além de pessoal especializado, o novo cacimbão do CCHA conta com um diâmetro de seis metros e atingirá uma profundidade de 12 metros. Atualmente com cinco metros escavados, já pode ser encontrada água no local.

De acordo com o diretor do CCHA, professor Edivan Nunes, as perspectivas de encontrar uma grande vazão de água são muito boas em virtude de um mesmo equipamento desse tipo ter sido construído próximo ao câmpus. “Pouco mais de cem metros do local onde está sendo feita este poço, foi construído outro cacimbão com uma alta vazão. Por isso estamos confiantes em obter água em grande quantidade para nossas atividades. Estamos enfrentando um período muito longo de estiagem, por isso é cada vez mais importante buscar essas alternativas”, disse Edivan.

Com a água retirada do poço Amazonas, projetos de pesquisa de cultivo de uva, melancia e coco, por exemplo, serão atendidos com o intuito de ampliar o conhecimento dos alunos participantes. Da mesma forma, as atividades acadêmicas dos cursos que são desenvolvidas no cultivo das hortaliças como alface, coentro, cenoura, cebolinha, tomate e outras também não sofrerão nenhum tipo de paralisação, já que a água será suficiente para o abastecimento dos locais de plantio.

“Com esse novo poço poderemos melhorar os projetos de pesquisa que são concentrados nesse setor, além de podermos ainda abastecer as caixas d’água para o suprimento nos banheiros e demais atividades dentro do Câmpus. Chegamos apenas na metade da profundidade total e já encontramos água. Isso indica que esse cacimbão será fundamental para enfrentarmos esse período de estiagem que estamos passando”, acrescentou.

Texto: Givaldo Cavalcanti
Fotos: Edivan Nunes