Alunas do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) estão desenvolvimento um projeto de divulgação científica sobre cognição em plantas. Intitulado de “O enigma das plantas: cognição em plantas”, a iniciativa nasceu a partir da matéria eletiva “Cognição em Plantas”, supervisionada pela professora Dilma Trovão. A disciplina visa orientar a população acerca das diversas funções que as plantas desenvolvem no ambiente, além de serem muito importantes para o desenvolvimento da vida na Terra.
O trabalho de divulgação científica atua nas redes sociais, através da plataforma do Instagram (@oenigmadasplantas) e passa por três importantes etapas de construção: escolha do tema, pesquisa científica sobre o tema que será abordado durante a semana, e a construção da publicação. Segundo Kananda Mikaela, uma das integrantes do grupo, a plataforma digital possibilita ao projeto uma maior amplitude de público que atualmente alcança as regiões Nordeste, Sul e Sudeste.
“Os assuntos abordados surgiram a partir dos temas trabalhados em sala de aula, e posteriormente, ampliamos para outras pautas como a da cegueira botânica. Trazemos curiosidades sobre a Botânica de uma maneira que venha a atrair o público”, comentou Kananda. O projeto também conta com a participação das estudantes Maria Eduarda de Santana, Jéssyka amos de Araújo e Raquel Vital, além do mascote, um cacto chamado “Severino”. A planta recebeu esse nome pelos próprios seguidores da página e tem fortalecido a relação de proximidade entre estudantes, público e vegetais.
“As plantas são o veículo que possibilita a existência da vida de todos os outros organismos que dependem de oxigênio para sobreviver. Elas são quem transforma a luz em vida, quem transforma energia luminosa em energia química e disponibiliza essa energia química para o desenvolvimento dos outros organismos vivos”, explicou Dilma Trovão.
Ainda de acordo com a supervisora do projeto, as plantas atuam de maneira efetiva no ambiente, agindo como uma grande teia que equilibra o planeta e ajuda a combater as agressivas mudanças climáticas globais, além de contribuir para a disponibilidade da água potável na Terra.
Texto: Aluska Teberge (Estagiária)