Nesta quarta-feira (25), alunos e professores do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), junto a Associação Paraibana de Pais e Pacientes com Fibrose Cística (ASPAFIC) promoveram a primeira ação social dentro do Câmpus de Campina Grande, com o intuito de divulgar e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a doença. A Associação tem como objetivo reunir familiares dos portadores de Fibrose Cística para discutir periodicamente sobre os aspectos dos tratamentos e também para a interação dos pacientes.
A professora de Fisioterapia Pneumofuncional da UEPB, Ana Teresa Sales, explica que essa doença ainda é rara nas regiões Norte e Nordeste, por isso carece de assistência e tratamentos adequados. Ela lembra que o mês de setembro é conhecido como “Setembro Roxo”, pois é o mês de combate a Fibrose Cística, uma doença genética, identificada desde a infância. Ela comenta também, que o ideal é que os profissionais de diversas disciplinas, como psicólogos e nutricionistas, ajudem a tratar a doença. “Apesar de ser uma enfermidade prioritariamente de caráter respiratório, ela também mexe com todo o organismo”, completou a professora.
No Nordeste a sobrevida dessas pessoas ainda é baixa. Embora sejam acompanhados por profissionais, ainda há falta informação de toda a equipe ou até mesmo a falta de especialistas de outras áreas. “No Sul do Brasil há uma estrutura melhor para estes pacientes, logo a sobrevida deles é maior”, explicou Ana Teresa. A Fisioterapia Pneumofuncional é um dos coadjuvantes no tratamento da reabilitação respiratória nesses casos. Em vista disso, a Universidade procura divulgar informações para envolver as pessoas da comunidade campinense e também dar suporte e fornecer serviços aos portadores.
Lucas Antônio, aluno do 6º período de Fisioterapia e portador de Fibrose Cística destacou a importância da campanha na comunidade acadêmica. Ele, cuja irmã também foi diagnosticada com a doença e veio a falecer ainda jovem, disse que é comum que os sintomas se confundam com os de pneumonia.
“Por alguns profissionais não saberem o que é, acabam fazendo o tratamento inadequado, o que pode gerar complicações maiores ou levar o paciente a óbito. Então, eu acho que o ponto principal desta campanha é a divulgação da doença para todo mundo”, disse Lucas, que também acredita ser mais fácil o tratamento da doença em regiões como o Sul e Sudeste. “Aqui no Nordeste minha irmã teve muita dificuldade de conseguir o tratamento. Hoje em dia, eu percebo que é mais tranquilo, dá para conviver bem, mantendo os cuidados e os tratamentos adequados. Vivo normalmente como se não tivesse a doença, apenas a tosse constante que me incomoda”, explicou.
Marília Caroline, também estudante de Fisioterapia, destacou a importância da ação social na UEPB como forma de difundir a informação a todos os profissionais da área de Saúde. “Ela não afeta só o sistema respiratório, mas também outros sistemas do nosso organismo, então é importante que os profissionais de Psicologia, de Enfermagem, de Educação Física e outros mais tenham conhecimento acerca dessa doença, para que possa melhorar a qualidade de vida desses indivíduos”, afirmou.
Para mais informações sobre a fisioterapia no tratamento da Fibrose Cística, a Clínica Escola de Fisioterapia da UEPB está disponível através do telefone: 83 3315-3346, e localizada no endereço: Avenida das Baraúnas, 351, Câmpus Universitário, Bodocongó, Campina Grande. O horário de Funcionamento é de segunda a sexta-feira nos turnos de manhã e tarde.
Texto: Pryscilla Pontes (Estagiária)
Foto: Ana Teresa Sales
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Nesta quarta-feira (25), alunos e professores do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), junto a Associação Paraibana de Pais e Pacientes com Fibrose Cística (ASPAFIC) promoveram a primeira ação social dentro do Câmpus de Campina Grande, com o intuito de divulgar e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a doença. A Associação tem como objetivo reunir familiares dos portadores de Fibrose Cística para discutir periodicamente sobre os aspectos dos tratamentos e também para a interação dos pacientes.
A professora de Fisioterapia Pneumofuncional da UEPB, Ana Teresa Sales, explica que essa doença ainda é rara nas regiões Norte e Nordeste, por isso carece de assistência e tratamentos adequados. Ela lembra que o mês de setembro é conhecido como “Setembro Roxo”, pois é o mês de combate a Fibrose Cística, uma doença genética, identificada desde a infância. Ela comenta também, que o ideal é que os profissionais de diversas disciplinas, como psicólogos e nutricionistas, ajudem a tratar a doença. “Apesar de ser uma enfermidade prioritariamente de caráter respiratório, ela também mexe com todo o organismo”, completou a professora.
No Nordeste a sobrevida dessas pessoas ainda é baixa. Embora sejam acompanhados por profissionais, ainda há falta informação de toda a equipe ou até mesmo a falta de especialistas de outras áreas. “No Sul do Brasil há uma estrutura melhor para estes pacientes, logo a sobrevida deles é maior”, explicou Ana Teresa. A Fisioterapia Pneumofuncional é um dos coadjuvantes no tratamento da reabilitação respiratória nesses casos. Em vista disso, a Universidade procura divulgar informações para envolver as pessoas da comunidade campinense e também dar suporte e fornecer serviços aos portadores.
Lucas Antônio, aluno do 6º período de Fisioterapia e portador de Fibrose Cística destacou a importância da campanha na comunidade acadêmica. Ele, cuja irmã também foi diagnosticada com a doença e veio a falecer ainda jovem, disse que é comum que os sintomas se confundam com os de pneumonia.
“Por alguns profissionais não saberem o que é, acabam fazendo o tratamento inadequado, o que pode gerar complicações maiores ou levar o paciente a óbito. Então, eu acho que o ponto principal desta campanha é a divulgação da doença para todo mundo”, disse Lucas, que também acredita ser mais fácil o tratamento da doença em regiões como o Sul e Sudeste. “Aqui no Nordeste minha irmã teve muita dificuldade de conseguir o tratamento. Hoje em dia, eu percebo que é mais tranquilo, dá para conviver bem, mantendo os cuidados e os tratamentos adequados. Vivo normalmente como se não tivesse a doença, apenas a tosse constante que me incomoda”, explicou.
Marília Caroline, também estudante de Fisioterapia, destacou a importância da ação social na UEPB como forma de difundir a informação a todos os profissionais da área de Saúde. “Ela não afeta só o sistema respiratório, mas também outros sistemas do nosso organismo, então é importante que os profissionais de Psicologia, de Enfermagem, de Educação Física e outros mais tenham conhecimento acerca dessa doença, para que possa melhorar a qualidade de vida desses indivíduos”, afirmou.
Para mais informações sobre a fisioterapia no tratamento da Fibrose Cística, a Clínica Escola de Fisioterapia da UEPB está disponível através do telefone: 83 3315-3346, e localizada no endereço: Avenida das Baraúnas, 351, Câmpus Universitário, Bodocongó, Campina Grande. O horário de Funcionamento é de segunda a sexta-feira nos turnos de manhã e tarde.
Texto: Pryscilla Pontes (Estagiária)
Foto: Ana Teresa Sales
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