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Centros da Universidade Estadual da Paraíba

Câmpus de Guarabira forma 236 novos profissionais das áreas de Direito, Geografia, História, Letras e Pedagogia

9 de junho de 2016

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Confiança, determinação, entusiasmo e muita alegria. Esses foram os sentimentos que pautaram, nessa quarta-feira (8), a cerimônia de Colação de Grau do período letivo 2015.2 das turmas concluintes do Câmpus III da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Guarabira, que colocou à disposição do mercado de trabalho 236 novos profissionais das áreas de Direito, Geografia, História, Letras e Pedagogia.

Presidida pelo reitor Antônio Guedes Rangel Junior, a solenidade foi prestigiada pelo diretor do Centro de Humanidades (CH), professor Waldeci Ferreira Chagas; pela secretária pedagógica da Secretaria de Educação do Estado, Roseane Marinho, que representou o governador Ricardo Coutinho na ocasião; pelo pró-reitor de Graduação, professor Eli Brandão; pela pró-reitora de Gestão Administrativa, professora Socorro Barbosa; pelo presidente da OAB – Subseção Guarabira, Antônio Teotônio; pelo vereador de Guarabira Marcos de Enoque, representando o prefeito Zenóbio Toscano; pelo vereador Marcos Diogo; pelo prefeito de Cuitegi, Guilherme Madruga; e pela prefeita de Alagoinha, Alcione Beltrão. Docentes dos cinco cursos do CH também compareceram ao evento.

Homenageado como paraninfo das turmas concluintes, o procurador geral da UEPB, professor Ebenezer Pernambucano Limoeiro Silva, foi conduzido à mesa por uma Comissão Especial, composta pelos formandos Maria Dayane Montenegro Araújo (Direito), Josenilda Ramos Carvalho da Silva (Pedagogia), Francielly Morgana Trindade Silva (História), Fabiana França dos Santos (Geografia) e Gleyceslaine Maria Souza de Oliveira (Letras).

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Ebenezer Pernambucano contribuiu para o crescimento e a consolidação do Câmpus III em dois momentos de sua carreira profissional: como atuante professor do Departamento de Geografia e no exercício do cargo de diretor do Centro de Humanidades, tendo sido eleito para dois mandatos. Embora no momento esteja mais diretamente ligado ao Câmpus I, o professor ainda mantém laços de amizade e convivência com a comunidade acadêmica do CH. Em discurso, ele agradeceu pela homenagem, evidenciou a cooperação dos servidores técnicos administrativos que fizeram parte de sua gestão e proferiu uma mensagem sobre ética e responsabilidade aos concluintes.

“Foi com uma imensa alegria, e também surpresa, que recebi a notícia acerca desta honraria. Acredito que isso se deve ao trabalho sério que desenvolvi no CH, que certamente não teria sido possível sem a ajuda de todos os servidores da época, com os quais compartilho esta homenagem. Como não pretendo me debruçar sobre questões relativas à problemática profissional imposta a educandos e advogados no contexto atual, irei focar minha fala em duas palavras: irresignação e ousadia. Ouvimos falar neste país que devemos ser éticos, assim como há muito ouvimos a canção ‘caminhado e cantando…’. Pois digo, chegou o momento de vocês fazerem a hora acontecer. E como podem fazer isso¿ Só existe uma maneira: quebrando paradigmas e buscando trazer a ética para o centro do ensino. Por mais conhecimentos que acumulemos, sem ética não seremos nada. Portanto, não se conformem, prezem pela ousadia e lutem para que seus filhos e netos se orgulhem de quem vocês foram”, disse o homenageado da noite.

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O concluinte Ruan Nunes Vicente, do Curso de Direito, fez a leitura do juramento, acompanhado por todos os demais concluintes. A Oradora Oficial, Ozana Paulino Soares, do Curso de Direito, salientou a vivência dos formandos durante os quatro ou cinco anos de curso e enfatizou o orgulho pela concretização do objetivo alcançado, sem deixar de agradecer aos pais pelo incentivo, e aos professores pela transmissão e compartilhamento de conhecimentos.

“Com certeza, sem o apoio incondicional de nossos familiares, a jornada teria sido mais árdua. Por esta razão seremos eternamente gratos. Também agradecemos aos professores que nos guiaram no nosso crescimento pessoal e profissional, sendo fundamentais em nossas formações. Em meio a um celeiro de formados, nos diferenciamos pelo desejo de querermos fazer o melhor. Sabemos que ainda temos que galgar muitos passos em busca de espaço, mas também somos cientes de que as teorias e as práticas exercitadas na universidade nada valerão se não forem efetivadas com amor e ética. Ao longo do tempo fomos nos transformando em amigos, ou melhor, em família. A partir de agora, levaremos não apenas nossos nomes, mas os de nossos pais e o de nossa instituição”, discursou Ozana.

O diretor do CH, professor Waldedi Ferreira Chagas, parabenizou a todos e  discorreu sobre os ensinamentos que a vida impõe: “Nos caminhos que vocês perseguiram, ao longo dos quatro ou cinco anos, aprenderam ou não a gostar do curso que hoje concluem. Os que não aprenderam não se preocupem, a vida continuará a ensinar. Talvez o tempo e a vida transcorrida na universidade não tenham sido suficientes para aprender. Tudo tem seu tempo para florir. Quem colhe antes do tempo, não sabe o que a vida é capaz de lhe proporcionar”.

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O docente ainda enfatizou a importância da consciência política e cidadã que, segundo ele, deve nortear cada um dos novos profissionais. “Os pais de cada um de vocês acreditaram na escola e na educação como capaz de lhes garantir um futuro decente, uma profissão, e que vocês se tornassem cidadãos éticos, detentores de um saber capaz de tornar a vida e o mundo melhores. Hoje, eles vieram à universidade, instituição onde muitos deles/as nunca entraram, mas tinham a certeza de que seus filhos um dia chegariam aqui e sairiam formados/as. Por isso, este momento de coroamento dos projetos individuais não existiria se não houvesse um projeto coletivo de sociedade, e de Brasil, forjado por seus pais, professores/as, vizinhos, parentes e amigos. Vocês vão, a instituição que lhes ensinou fica, mas ela só continuará se vocês atuarem de modo a promover a justiça e uma educação que possibilite aos homens e mulheres a quem ensinarão a refletir e transformar a realidade na qual estão inseridos”, explanou o diretor.

Por sua vez, o pró-reitor de Graduação, professor Eli Brandão, fez uma reflexão sobre a necessidade de se afirmar e aplicar os princípios éticos e morais no cotidiano. Ainda ressaltou, em linguagem metafórica, que trabalho e vida são instâncias intrinsecamente relacionadas. Por tal razão, alertou aos formandos que trabalho, prazer e satisfação não podem ser nunca dissociados.

“Apenas com a capacidade de indignação e inquietação é possível transformar a realidade social. Viver é uma arte. A escolha de qualquer profissão é uma arte. Assim, a nossa vida só ganha sentido se temos prazer no trabalho que exercemos. Somos todos artesãos em nossos ofícios. E, a motivação principal do artesão é o produto do seu trabalho; é realizá-lo em todas as suas fases, buscando sempre a perfeição. Portanto, tenham amor pelo que fazem porque o tempo do trabalho e o tempo da vida não estão separados. É o que o poeta Rubens Alves, em sua filosofia da educação, chama de caixa de ferramentas e caixa de brinquedos, aludindo ao fato de que é preciso viver e sorrir antes de qualquer coisa”, relatou Eli Brandão.

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O reitor Rangel Júnior também enfatizou a importância dos preceitos éticos na constituição de um profissional e de uma nação. “Vocês galgaram um degrau significante ao concluir um curso superior. Agora, é fundamental a partir do conhecimento e da experiência adquiridos se tornarem um instrumento de transformação em prol de uma sociedade mais fraterna e justa. Tenham certeza de que cada um de vocês levam muito de cada um de nós que integramos esta universidade. Mas levem, principalmente, a consciência de que deverão lutar muito. A celebração de hoje é um ponto de chegada, mas também um ponto de partida, um recomeço. Não esqueçam da ética no desempenho de suas funções. Aprendam a ser tolerantes, pacientes e a lutar pelo nossos direitos. Tenho convicção de que vocês vão honrar o diploma que receberam e o nome da UEPB. Honrem também seus pais, pois fizeram vocês chegar até aqui. É uma vitória deles”, relatou Rangel.

Em seguida, houve a conferência do grau acadêmico. Thaís Montenegro Araújo foi a representante dos concluintes de Direito; Daniel da Silva Fernandes representou o curso de Geografia; os formandos de História foram representados por Aline Ferreira de Macedo Silva; Aurielle Gomes dos Santos recebeu o grau em nome dos concluintes de Letras; já os formandos de Pedagogia foram representados por Anny Edize Maria Clementino.

Texto: Simone Bezerrill
Fotos: Paizinha Lemos

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