Projeto de extensão da UEPB apresenta contribuições para política contra uso de agrotóxicos em alimentos

3 de setembro de 2018

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Um dos assuntos polêmicos que tem apontado a necessidade de se ampliar a discussão sobre os riscos à saúde da população, o Projeto de Lei 6299/02, que visa atualizar a lei dos agrotóxicos, foi tema do 1º Curso de Formação da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. Nele, o Núcleo de Extensão Rural em Agroecologia (NERA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) foi um dos participantes através da professora Shirleyde Santos, que apresentou contribuições para a política contra o uso de agrotóxicos nos alimentos.

A atividade foi realizada entre 27 de agosto e 1º de setembro, no Centro de Acolhida Missionária, no Rio de Janeiro, e reuniu 40 participantes que apontaram os fortes impactos para a saúde humana e ambiental, bem como a urgência da organização social e da luta em favor do movimento agroecológico no país. O curso foi oferecido pela Campanha Permanente, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca.

De acordo com a professora Shirleyde Santos, foram abordados temas como análise da conjuntura atual, questão agrária, mercado de agrotóxicos e agronegócio, agrotóxicos, transgênicos, ciência, projeto popular para desenvolvimento do campo, entre outros. A docente participou como representante do NERA e do Comitê Paraibano da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida.

“Essa discussão vem sendo trabalhada durante o ano inteiro, para que a população se aproprie do assunto. É preciso discutir essas questões, como a dos transgênicos, envolver mais pessoas nessa campanha e divulgar a agroecologia como uma produção de alimentos e promoção da saúde, e não como uma mera mercadoria, algo que o agronegócio vem fazendo”, destacou Shirleyde Santos. Ao longo do curso foram estabelecidas estratégias para que cada participante possa desenvolver atividades em sua região e apresentar avanços e novas contribuições durante a segunda etapa do curso, que será realizada ao longo do mês de novembro.

“Voltamos com a proposta para desenvolver atividades em nossa região, para que, em novembro, ao longo da 2ª etapa do curso, tenhamos condições de apresenta o que conseguimos avançar. Esta é uma pauta de interesse de todas as pessoas. Todo mundo consome alimentos, e esses alimentos não podem ser expostos indiscriminadamente aos agrotóxicos como um modelo que pode nos expor ao adoecimento”, acrescentou a professora Shirleyde.

Texto: Givaldo Cavalcanti
Fotos: Divulgação

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