Oficina e minicursos sobre criação de galinhas de capoeira são realizados com apoio da Universidade Estadual

29 de agosto de 2018

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A criação de galinhas de capoeira é uma das principais atividades agroecológicas praticadas na região do semiárido paraibano e tem sido importante na geração de renda para uma população que maneja de forma correta os instrumentos agrícolas. Pensando nisso, foi realizada entre os dias 20 e 23 de agosto uma oficina, em Campina Grande, além de quatro minicursos em três cidades da região, sobre o manejo e a criação de raças de galinhas de capoeira.

A atividade de formação foi ministrada pela doutora em Agroecologia Márcia Neves Guelber Sales e foi concentrada na sede do Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTIC), onde participaram cerca de 40 pessoas de vários municípios da Paraíba, dentre estes, estudantes de Ciências Agrárias, Zootecnistas, Médicos Veterinários, assessores técnicos de organizações não governamentais (ONGs), representantes da Emater, órgãos da Vigilância Sanitária, Secretarias de Agricultura municipais e estaduais, além da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e do Instituto Federal da Paraíba (IFPB).

Na terça-feira (21), o evento de formação foi realizado na região da Borborema, na casa da guardiã das raças nativas de galinhas, Márcia Patrícia Silva, na comunidade Lutador, município de Queimadas, onde participaram cerca de 30 mulheres agricultoras e jovens vinculados ao Polo da Borborema e assessorados pela ASPTA. Durante o evento, os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências sobre o manejo da criação de galinhas de capoeira, especialmente sobre alimentação alternativa e também sobre os cuidados higiênico-sanitários.

No dia 22, foi a vez das famílias agricultoras do território do Cariri Ocidental, representadas em sua maioria por mulheres, todas participantes do Coletivo Regional das Organizações da Agricultura Familiar, cuja assessoria sócio organizativa é feita pelo Patac. Na ocasião, mais de 25 pessoas estiveram presentes na propriedade da família de Rosimery e Emanuel, em Soledade. Em seguida, o grupo se dirigiu à sede da Associação da Comunidade, onde puderam abordar as questões sobre sanidade, manejo e alimentação da criação de galinhas de capoeira, a partir das experiências locais e sob a luz dos conhecimentos e experiências desenvolvidas por Márcia Guelber no decorrer de sua trajetória como pesquisadora na área.

Para a pesquisadora, o momento é uma grande oportunidade das organizações contribuírem com ações voltadas para essa área. “Eu acredito que conseguimos atingir os objetivos das nossas oficinas, no sentido de mobilizar as mulheres e as ajudar nos aspectos aos quais elas encontram dificuldades, alimentação, sanidade e manejo com as aves”, afirmou Márcia.

Já na quinta-feira (23), as oficinas territoriais continuaram na comunidade Bento de Cima, em Boqueirão, sob a organização do Coletivo Asa Cariri Oriental (Casaco). A propriedade visitada foi a de Dona Maria do Socorro de Souza Cavalcante, guardiã das galinhas de capoeira, onde funciona a Unidade de Referência do Projeto CVT Agrobiodiversidade. Essas atividades contam ainda com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através do Centro Vocacional Tecnológico da Agrobiodiversidade do Semiárido da Universidade Estadual da Paraíba.

Fonte: Assessoria INSA

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