Projeto de extensão realiza iniciativas que dão visibilidade à cultura de Campina Grande e a região da Borborema
Com o objetivo de estimular por meio das mídias digitais a diversidade cultural presente na região da Borborema, composta por 47 cidades paraibanas polarizadas por Campina Grande, além de promover o reconhecimento da cultura pela mídia, estudantes do curso Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) desenvolvem, o projeto de extensão “Campina Cultural”. A iniciativa é coordenada pela professora Ada Guedes e integra a cota 2020-2021 da Pró-Reitoria de Extensão da Instituição.
Criado em 2020, a partir de inquietações de estudantes do curso, o “Campina Cultural” possui dupla articulação, no reconhecimento midiático da cultura como fator de impacto para a inclusão de grupos e indivíduos historicamente invisibilizados, e aproximar estudantes das práticas culturais existentes na região, de modo a reforçar a formação cultural do discente.
De acordo com o estudante Eduardo Gomes, percebeu-se no ano que a pandemia eclodiu a vulnerabilidade que o setor cultural da Paraíba enfrentava e que também distanciava estes atores sociais do reconhecimento midiático de seus trabalhos. “Na época, esboçamos o projeto e apresentamos à professora Ada Guedes e ao professor e pró-reitor de Cultura, Cristóvão Andrade, que não só abraçaram a proposta como viabilizaram sua articulação para submeter enquanto projeto de extensão”, afirma.
A professora Ada Guedes explica que as atividades do “Campina Cultural” estão fundamentadas nos processos de educação midiática, em especial a autoexpressão, produção jornalística e de entretenimento, com ênfase na cultura local para a construção de narrativas inclusivas de personagens, encontros dialógicos que envolvam estudantes, pesquisadores, ativistas e profissionais da cultura articulados com a sociedade em geral. “São ações e atividades que visam, além de fortalecer a cultura local e regional, desenvolver o senso crítico e cívico do acadêmico de jornalismo. Tudo é pensado de forma articulada por quem faz o projeto, para que os conteúdos não sejam meramente informativos, mas que gerem transformação social e política”, reforça a docente.
Além disso, o projeto possibilita a produção de documentos que auxiliam a comunidade acadêmica do Curso de Jornalismo ao longo de sua jornada na graduação e ajuda a mapear os pesquisadores da cultura com diálogos de interesse no setor. As ações são articulada na página do projeto, e no Instagram, que hoje é o segundo maior perfil de projetos com alunos do curso de Jornalismo nas mídias sociais.
Além da coordenadora Ada Guedes, e da colaboração do pró-reitor de Cultura, Cristóvão Andrade, o projeto conta com estudantes Bruna Araújo, Eduardo Gomes e Ana Luísa. Conta.
Texto: Vaneilton Santos da Silva (Estagiário)