Histórico

Com mais de 55 anos de existência, a Escola Agrotécnica do Cajueiro, Campus IV, localiza-se na Comunidade do Cajueiro, região do Semiárido paraibano, Mesorregião do Sertão Paraibano, distante 427 km da capital do estado, possui uma área total de aproximadamente 93 hectares.

Funcionou de inicio quando fundada em 1952 como Colégio Agrícola de Catolé do Rocha, administrado pelo Governo Federal. Em 1979, através da Lei 4.126 de 27 de dezembro, após 10 anos sem funcionamento foi reaberta como Escola Estadual Agrotécnica do Cajueiro, vinculada a Secretaria de Educação do Estado e incorporada posteriormente pela Universidade Estadual da Paraíba em 1989 de acordo com o Decreto Estadual 1.133 de maio de 1989. Em 2004 foi criado o Centro de Ciências Humanas e Agrárias/Campus IV/Catolé do Rocha.

A Escola anteriormente oferecia o Curso Técnico em Agropecuária (sistema tradicional) aos alunos concluintes de 1ª série do Ensino Médio ou oriundo de outras escolas agrícolas. Atualmente são oferecidos no Câmpus IV os Cursos de Licenciatura em Ciências Agrárias, Licenciatura em Letras (Modalidade Presencial), os curso de Bacharelado em Geografia e Bacharelado em Administração Pública (Modalidade à distância), e também o PARFOR e Especialização em Educação.

De acordo com a nova concepção de Educação Básica e atendendo ao processo de implantação do Ensino Profissional, com base na Lei de Diretrizes e Base – LDB, 9.394, publicada no Diário Oficial de União em 20 de dezembro de 1996, regulamentada pelo Decreto 2.208 de 17 de abril de 1997 e Portaria no 646 de 14 de maio de 1997, e a resolução 04/99, a Escola Agrotécnica do Cajueiro – UEPB atendendo as exigências da referida Lei e através de averiguação da tendência regional, cria o Curso Técnico em Agropecuária de Nível Médio.

Dessa forma, de acordo com a concepção de Educação Básica, passou a atender a exigência da lei, integrando o Ensino Médio e o Ensino Técnico em Agropecuária atendendo às exigências do mercado de trabalho na área de abrangência da escola, buscando a melhoria do nível tecnológico praticado na exploração agropecuária regional, maior produtividade e consequentemente melhoria do nível de qualidade de vida da população, respeitando as normas relativas à duração mínima da Educação Básica de Nível Médio, que inclui a formação geral e a preparação para o trabalho. E assim suas ações no atendimento às exigências que são próprias do seu tempo. Tempo este marcado pela competição e a excelência, em que progressos científicos e avanços tecnológicos definem parâmetros para àqueles que ingressarão no mundo do trabalho.

Diante de todas as dificuldades de adaptação a cada novo fato ocorrido, o Centro de Ciências Humanas e Agrárias e a Escola Agrotécnica do Cajueiro vem vencendo os obstáculos, cumprindo seu papel e avançando na construção da história da educação interiorana.