UEPB é convocada para ajudar Cagepa a minimizar efeitos de contaminação das águas do Açude de Boqueirão

30 de maio de 2016

UEPB é convocada para ajudar Cagepa a minimizar efeitos de contaminação das águas do Açude de Boqueirão

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) poderá contribuir para ajudar a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) a conter os efeitos da presença de cianobactérias no Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão. As novas estratégias para esta parceria foram tratadas na manhã desta segunda-feira (30), em reunião entre o vice-reitor Etham Barbosa; o gerente regional da Borborema, Ronaldo Meneses; a gerente de Tratamento de Controle de Qualidade da companhia, Ana Carolina Menezes; e o subgerente de Tratamento e Controle de Qualidade da Borborema, Niwton Bonifácio; além da representante do Instituto Federal de Campina Grande, Janiele França.

Na reunião, os diretores da Cagepa solicitaram ao Laboratório de Ecologia Aquática da UEPB a intensificação do trabalho de monitoramento das cianobactérias e toxinas geradas pelos microorganismos, conforme prevê a Legislação. “Esse monitoramento é preconizado pela Legislação e a Cagepa, desde que foi iniciado o racionamento, tem realizado um trabalho de monitoramento com o Laboratório de Ecologia Aquática”, explicou o vice-reitor.

Inicialmente, esse trabalho de monitoramento estava sendo realizado mensalmente e depois passou a ser quinzenal. Agora, com a redução de água do reservatório, a proposta da Cagepa é intensificar o trabalho, com coletas realizadas semanalmente. Respaldada pelo convênio, a Cagepa quer que a UEPB utilize a estrutura do laboratório para realizar com mais frequência os testes toxicológicos, de remoção e isolamento de toxina nas águas do Epitácio Pessoa. Para isso, serão envolvidos estagiários do curso de Biologia e pesquisadores da Instituição.

A Gerente de Tratamento de Controle de Qualidade da Cagepa, Ana Carolina Menezes, disse que a ideia é a UEPB utilizar seus instrumentos de tecnologia para orientar a Cagepa a minimizar o crescimento desse microorganismo no manancial. “A Universidade é parceira da Cagepa e pode nos ajudar a encontrar as melhores soluções”, afirmou Ana Carolina.

O gerente regional da Borborema, Ronaldo Meneses, observou que a reunião serviu para a Companhia e a UEPB montarem as novas estratégias para o monitoramento da cianobactérias no Açude de Boqueirão. “A UEPB pode contribuir com as análises e isso nos ajudará em muito. É uma parceria de grande relevância”, concluiu Ronaldo.

Texto e fotos: Severino Lopes

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