Projeto Oficina de Massagem inscreve para atendimento terapêutico de cefaleia tensional e algias na coluna

9 de março de 2020

Como
forma de beneficiar as pessoas que sofrem com dores de cabeça e
algias na coluna, o projeto de extensão “Cefaleia do Tipo
Tensional e Algias na Coluna: Oficina de Massagem”, desenvolvido na
Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba
(UEPB), está com inscrições abertas pra tratamento de cefaleia
tensional e algias na coluna, dentro das atividades do período
letivo 2020/1. Estão sendo ofertadas 100 vagas e as inscrições
serão encerradas ao completar este quantitativo.

Para participar, os interessados devem se inscrever através de formulário eletrônico, clicando AQUI, e aguardar o agendamento para o atendimento. O atendimento ocorrerá todas as quintas-feiras, das 9h às 12h, sob a coordenação da professora Socorro Barbosa. Espera-se, com o projeto de extensão, beneficiar os participantes através da massagem terapêutica, minimizando e/ou eliminando algias musculares e cefaleias do tipo tensional, visando à promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida, gerando uma ação conjunta e participativa de estudantes, professores, técnicos administrativos da UEPB e comunidade em geral.

A
cefaleia é definida como uma algia em qualquer região craniana,
facial ou craniofacial. Ela tem uma prevalência muito elevada na
população em geral, sendo uma das manifestações clínicas mais
comuns na prática médica. Atinge 95% da população mundial. Apesar
de ser uma síndrome bastante incapacitante, ela não recebe a devida
atenção pelos clínicos, levando não raramente a diagnóstico
errôneo e, consequentemente, a um tratamento inadequado.

Causadora
de um forte impacto socioeconômico na saúde pública, é a algia
que mais prevalece em jovens em idade produtiva. Fatores genéticos
explicam o fato da maior suscetibilidade de algumas pessoas a
apresentar maior frequência e intensidade mais elevada dos sintomas,
sendo preocupação e ansiedade os potenciais desencadeadores do
problema. Contudo, há estudos que apontam uma maior frequência
desse tipo de cefaleia no gênero feminino, em pessoas com idade
inferior a 55 anos e uma estreita relação com o estresse.

A massagem desenvolvida no projeto exige o uso habilidoso das mãos e do cérebro, para que sejam obtidos efeitos curativos, a produção ou reaquisição da elasticidade dos tecidos, o estímulo da circulação sanguínea e a transmissão de confiança. A massoterapia tem sido reconhecida entre os profissionais da Saúde como um excelente recurso na prevenção das dores, do cansaço físico e mental. Por isso, conforme professora Socorro Barbosa, o projeto contribui significativamente para o bem-estar da população atendida.

Conforme a equipe do projeto, a massagem terapêutica não é tratamento para patologias como hérnia de disco, osteoporose, artrites, espondilite anquilosante, artrose na coluna, dentre outras.

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