Projeto Oficina de Massagem inscreve para atendimento terapêutico de cefaleia tensional e algias na coluna
A cefaleia tensional, mais popularmente conhecida como dor de cabeça, é um dos principais incômodos das pessoas ao longo da vida. Estudos apontam que ela chega a atingir 95% da população mundial. No Brasil, uma dos tipos mais comum é a tensional. Como forma de beneficiar as pessoas que sofrem com essa doença, o projeto de extensão “Cefaleia do Tipo Tensional e Algias na Coluna: Oficina de Massagem”, desenvolvido na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), está com inscrições abertas pra tratamento de cefaleia tensional e algias na coluna.
Para participar, os interessados devem se inscrever através de formulário eletrônico, clicando AQUI, e aguardar o agendamento para o atendimento. O atendimento ocorrerá todas as terças-feiras, das 9h às 12h, sob a coordenação da professora Socorro Barbosa. Espera-se, com o projeto de extensão, beneficiar os participantes através da massagem terapêutica, minimizando e/ou eliminando algias musculares e cefaleias do tipo tensional, visando à promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida, gerando uma ação conjunta e participativa de estudantes, professores, técnicos administrativos da UEPB e comunidade em geral.
A cefaleia é definida como uma algia em qualquer região craniana, facial ou craniofacial. Ela tem uma prevalência muito elevada na população em geral, sendo uma das manifestações clínicas mais comuns na prática médica. Apesar de ser uma síndrome bastante incapacitante, ela não recebe a devida atenção pelos clínicos, levando não raramente a diagnóstico errôneo e, consequentemente, a um tratamento inadequado.
Causadora de um forte impacto socioeconômico na saúde pública, é a algia que mais prevalece em jovens em idade produtiva. Fatores genéticos explicam o fato da maior suscetibilidade de algumas pessoas a apresentar maior frequência e intensidade mais elevada dos sintomas, sendo preocupação e ansiedade os potenciais desencadeadores do problema. Contudo, há estudos que apontam uma maior frequência desse tipo de cefaleia no gênero feminino, em pessoas com idade inferior a 55 anos e uma estreita relação com o estresse.
A massagem desenvolvida no projeto exige o uso habilidoso das mãos e do cérebro, para que sejam obtidos efeitos curativos, a produção ou reaquisição da elasticidade dos tecidos, o estímulo da circulação sanguínea e a transmissão de confiança. A massoterapia tem sido reconhecida entre os profissionais da Saúde como um excelente recurso na prevenção das dores, do cansaço físico e mental. Por isso, conforme professora Socorro Barbosa, o projeto contribui significativamente para o bem-estar da população atendida.
Texto: Givaldo Cavalcanti
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