PET Saúde Interprofissionalidade realiza nova formação e apresenta relatório dos primeiros semestre
Desde que foi implantado, há seis meses, o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET) Interprofissionalidade, desenvolvido pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande (SMS/CG), tem ajudado a melhorar a vida dos moradores das comunidades do Cinza, Cuités, Tambor, Ressurreição e Centenário. Para isso, os tutores, preceptores e estudantes envolvidos na iniciativa têm participado de uma série de formações.
O relatório contendo o resultado das primeiras ações já foi concluído e, agora, o programa estabelecerá novas estratégias de atuação que fortalecem a assistência em saúde nas comunidades carentes da cidade. Como culminância dos trabalhos realizados nos primeiros seis meses do PET Saúde Interprofissionalidade, foi realizada, nesta sexta-feira (18), a sexta formação do programa, com o tema “Competências do Trabalho Interprofissional, Comunicação, mediação de conflitos e desenvolvimento de projetos terapêuticos singulares.
A atividade, voltada para os tutores, preceptores e alunos envolvidos no programa, foi realizada no Auditório da Biblioteca Central, no Câmpus de Bodocongó, em Campina Grande. A formação foi aberta pela coordenadora geral do PET, professora Rilva Suely, do Departamento de Odontologia, que acolheu os participantes e falou dos primeiros frutos da iniciativa. Em seguida, os integrantes dos cinco grupos tutoriais formaram uma “mandala humana” ao ar livre, sob a condução da estudante de Fisioterapia, Emanuela da Silva e Sousa. O objetivo foi levar os participantes a renovarem suas energias e conectarem a mente para trabalhos positivos.
Na sequência das atividades, o pró-reitor de Extensão da UEPB, professor José Pereira, fez a entrega dos certificados aos três primeiros colocados do concurso da logomarca do programa: Emanuela da Silva e Souza, do Curso de Fisioterapia, 1º lugar; Stênia de Kássia Batista, do Curso de Psicologia, 2º lugar; e Renner Suênio de Oliveira, do Curso de Enfermagem, 3º lugar. Para concorrer ao prêmio, os estudantes se submeteram a um edital da PROEXT.
Durante a formação, os estudantes participaram de um piquenique, no hall do Prédio Administrativo da Instituição. Com toalhas forradas no chão, eles se dividiram em grupos para o lanche saudável e interativo que também teve o objetivo de integrar os grupos.
A principal atividade da formação foi uma videoconferência internacional com a professora Necíula de Paula Carneiro Porto Gomes, pós-doutoranda pela Western University, no Canadá. Formada em Fisioterapia pela UEPB, a professora tem um extenso currículo e abordou o tema “Competências do Trabalho Interprofissional, comunicação mediação de conflitos”. Na videoconferência, ela enfatizou as competências do trabalho interprofissional que contribuirão para melhorar as ações do PET.
Avaliação
A professora Rilva Suely destacou o conjunto de ações realizadas nesse primeiro semestre pelo programa, nas cinco unidades de saúde de Campina Grande, de distritos sanitários diferentes. No primeiro momento, foi feita uma ação de territorialização e diagnóstico das condições sanitárias da área de abrangência da unidade de saúde, onde foram detectadas fragilidades, potencialidades, pontos de cultura e equipamentos sociais. “Foi um trabalho extremamente positivo. Os alunos já se apropriaram das condições e da situação de cada território. Nós já podemos perceber o quanto esse trabalho está impactando na vida das pessoas”, ressaltou.
Com base no resultado do relatório, os cinco grupos pretendem realizar ações para melhorar a qualidade de vida das comunidades onde atuam. O pró-reitor de Extensão da UEPB, professor José Pereira, ressaltou que projetos de extensão precisam atuar de forma interprofissional e priorizar ações fora dos espaços da Universidade, atendendo principalmente as comunidades que estão em situação de vulnerabilidade e risco.
Coordenadoras do grupo responsável pela unidade de saúde do Cinza, as professoras Renata Cordeiro Rocha e Cláudia Holanda Moreira destacaram a importância da formação para aprimorar as atividades do programa. “O PET é um programa de educação pelo trabalho. E a proposta dessa formação foi integrar todos os grupos tutoriais e planejar uma melhor assistência aos usuários dos serviços”, observaram.
As atividades prosseguiram com apresentação de projetos terapêuticos singulares, coletivos e a prática interprofissional. A exposição foi feita pela mestranda do programa Lucieuda Rodrigues de Araújo. O PET Saúde Interprofissionalidade na UEPB começou a funcionar oficialmente em abril deste ano. Concebido dentro do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), o programa é formado por 11 professores, 30 estudantes bolsistas e 10 voluntários dos cursos de Odontologia, Enfermagem, Farmácia, Psicologia, Fisioterapia, Educação Física e Serviço Social, além de 18 preceptores que são profissionais da Secretaria de Saúde.
Texto: Severino Lopes
Fotos: Givaldo Cavalcanti
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