Clínica Escola de Psicologia promove sarau poético em alusão às reflexões do Outubro Rosa
Como parte das atividades de alerta e conscientização ao Outubro Rosa, a Clínica Escola de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) realizará, na próxima quarta-feira (17), às 13h, no Hall do Departamento de Psicologia, instalado no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Câmpus de Bodocongó, o sarau “Papo Fe-minino”, um encontro em torno da arte, música, diálogos e poesia.
Seguindo a temática “Venha nos mostrar a sua arte de viver”, as professoras Jailma Souto e Lígia Gouveia, coordenadoras do evento, buscam trazer uma nova proposta para dialogar a respeito do corpo humano, seja ele acometido por enfermidades ou não. Para a atividade, que é gratuita e aberta ao público, estão sendo convidadas todas as pessoas que desejem dar seus depoimentos e contribuir como protagonistas de histórias, recitar contos e poesias ou mostrar suas artes.
Para participar os interessados devem comparecer até a secretaria do Departamento de Psicologia até o dia 16 de outubro e informar o que pretendem expor, sejam artesanatos, quadros, poesias, fotos ou qualquer outra expressão artística.
“Nós percebemos que as palestras preventivas realizadas ao longo do mês de outubro se tornaram repetitivas. Assim, convidamos o Centro Acadêmico de Psicologia e o Núcleo de Estudos em Psicanálise, Saúde, Educação e Artes (NEPSEA) para fazermos o sarau poético ‘Fe-minino’, levando em consideração que vivemos numa época em que o feminino traspassa ser mulher, respeita as diferenças e recebe todos os humanos”, explicou a professora Jailma Souto.
Segundo Lígia Gouveia, subjetividade e corpo humano são inseparáveis. “O feminino carrega em si a possibilidade infinitamente criativa diante da falta de um único representante expressivo de sua sexualidade. Assim, o feminino desliza e se recria a todo tempo e uma das muitas marcas do feminino na mulher é a mama”, descreveu.
“Mulheres diante do câncer encontram a castração real no corpo e consequentes efeitos na sua feminilidade. Nesse encontro ameaçador dirigido a uma parte significante de seu corpo, as mulheres costumam usar adornos, na tentativa de recobrir o real no corpo, a exemplo de perucas, tatuagens, próteses, lenços na cabeça, maquiagens etc.”, lembram as professoras, reconhecendo que os diferentes semblantes buscam ocultar o vazio que a doença demarca. Outras informações podem ser adquiridas através do telefone (83) 98706-4647.
Texto: Giuliana Rodrigues
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