Campus III promove curso de formação continuada sobre saberes afro-brasileiros em parceria com Secretaria de Educação de João Pessoa

16 de fevereiro de 2017

Estão abertas, até o dia 31 de março, as inscrições para o curso de formação continuada “saberes e fazeres afro-brasileiros e indígenas na sala de aula”, que será ministrado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônia do Socorro Silva Machado, situada em Piratibe, João Pessoa. Trata-se de uma parceria entre a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), por meio do Departamento de História do Centro de Humanidades do Campus III, localizado em Guarabira, e a Secretaria de Educação do município de João Pessoa.

A iniciativa é voltada para professores, gestores e profissionais da Educação Básica da Capital.  Devido aos resultados positivos e a convite da direção da referida escola, o curso será reaplicado pelo professor Waldeci Ferreira Chagas, do Departamento de História do CH. Para o docente, a ideia é contribuir com a prática do ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, tal como está preconizado nas leis 10.639/03 e 11.645/008.

“A ação tem o objetivo de possibilitar, aos envolvidos, vivenciar, valorizar e respeitar as práticas culturais das pessoas negras e indígenas, de modo a efetivar na escola Antônia do Socorro a educação quilombola, visando, assim, promover a igualdade racial e lançar bases para combater o preconceito”, explicou o docente, que também é diretor do Centro de Humanidades (CH).

Estão sendo disponibilizadas 60 vagas. Os interessados devem entrar em contato pelo endereço eletrônico asfcer@gmail.com ou pelo telefone (83) 996563533. O curso terá início em março e se estenderá até novembro deste ano. A Escola Municipal Antônia do Socorro Silva Machado é uma unidade que atende cerca de 1.000 estudantes, distribuídos entre o ensino infantil, fundamental I e II e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Cerca de 30% do público atendido constituem-se de remanescentes quilombolas, sendo que 80% dos discentes matriculados são negros.

 

 

 Simone Bezerrill/Ascom-CH