Projeto do CCTS é contemplado em edital de programa especial de inclusão social, igualdade e cidadania do CNPq

10 de dezembro de 2018

Com a finalidade de conscientizar jovens estudantes do sexo feminino sobre a importância da aquisição de conhecimentos científicos e tecnológicos e envolvê-las cada vez mais nestas atividades, o Câmpus VIII da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado no Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde (CCTS), em Araruna, deu início ao projeto “Meninas na Física e na Engenharia Civil”, voltado a alunas a partir do 6º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio.

A proposta foi contemplada em edital de financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e visa estimular a formação de mulheres para as carreiras de Ciências Exatas, Engenharias e Computação no Brasil, através de atividades que despertem o interesse de jovens estudantes para as carreiras científicas e venha a combater a evasão de garotas nos cursos de graduação destas áreas, o que ocorre principalmente nos primeiros anos dos cursos.

No Câmpus de Araruna, o projeto é coordenado pela professora Alessandra Brandão e reúne um grupo de professores da Licenciatura em Física, ofertando atividades científico-culturais para quase mil meninas, alunas de cinco escolas públicas dos municípios de Araruna, Tacima e Cacimba de Dentro. Atualmente, o projeto conta com a distribuição de 18 bolsas entre professores, estudantes das escolas envolvidas e alunas do Câmpus VIII.

Segundo Alessandra, o Câmpus de Araruna já permitiu o desenvolvimento de muitas experiências dentro da relação Ciência e Arte, apresentando agora um amadurecimento, através da aprovação em edital nacional. Sobre as atividades ministradas, as opções são variadas e se utilizam de meios criativos para incluir as participantes no projeto. “Envolvemos as meninas em teatro científico, escrita de tirinhas sobre ciências, produção de conteúdos nas redes sociais do projeto, além de capacitações, oficinas de astronomia e visitações a nossos laboratórios, dentre outras atividades”, explicou a coordenadora.

De acordo com Adriana Tonini, diretora de Engenharias, Humanas e Sociais do CNPq, a análise dos projetos foi bastante criteriosa e aprovou produções essenciais. “Para se ter uma ideia da qualidade da demanda, das 702 propostas apresentadas o Comitê Julgador recomendou apoio a 593. Destas recomendações, foram selecionadas 78 propostas, contemplando todos os estados brasileiros”, detalhou.

Em seu lançamento, a Chamada previu um valor de R$ 3 milhões em financiamento, sendo R$ 2 milhões oriundos do CNPq e R$ 1 milhão oriundo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Reconhecendo a importância da iniciativa, o Ministério da Educação (MEC) também se aliou ao apoio à Chamada, aportando mais R$ 3 milhões, o que totalizou R$ 6 milhões para fomento dos 78 projetos classificados.

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