Aluna de Ciências da Computação da UEPB integra grupo finalista de concurso internacional de aplicativos

13 de junho de 2017

Uma estudante do curso de Ciências da Computação da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está participando da última etapa de um concurso internacional de aplicativos. Larrissa Dantas integra a equipe Girl Power, que conta ainda com as estudantes Lisley Uchoa, do curso de Engenharia Elétrica, e Rayane Navarro, do curso de Design, ambas da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). As alunas são finalistas do concurso global IEEEmadC (Mobile Application Development Contest), que envolve estudantes de todo o mundo na disputa, com o objetivo de encorajá-los a desenvolver aplicativos móveis usando a tecnologia em benefício da humanidade.

A primeira fase do desafio foi constituída da submissão da descrição acerca do aplicativo que cada grupo busca desenvolver. O Girl Power foi classificado para a etapa de desenvolvimento dos aplicativos e está concorrendo a prêmios de até 3 mil dólares. Outra equipe paraibana na competição é a DEAR, formada pelos estudantes Alison Candido, Matheus Guerra e Taís Lima, todos estudantes de Engenharia Elétrica da UFCG.

Os grupos contam com o auxílio da representante estudantil Milena Arruda, presidente do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) – WIE UFCG. O Institute of Electrical and Electronics Engineers é a maior organização do mundo a dedicar-se à tecnologia em benefício da humanidade e conta com o Grupo de Afinidade Women in Engineering (WIE) que busca incentivar e encorajar mulheres a seguirem carreiras nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Sobre o aplicativo

Segundo as estudantes, o feminismo ou a luta pelos direitos das mulheres vem desde o início do século XX, em que primeiramente as reivindicações eram de caráter político. O segundo momento do feminismo foi marcado pela luta pela igualdade no mercado de trabalho e, atualmente, a principal luta é contra a violência e o assédio sofrido pelas mulheres. O colaborativismo entre mulheres vem aumentando a cada dia, principalmente nas redes sociais, onde são criados grupos por mulheres e somente para mulheres.

“Com o intuito de realizarem indicações e avaliações de lugares, médicos, restaurantes, bares e qualquer outro lugar que a mulher necessite frequentar ou utilizar serviços onde possam, principalmente, sentirem-se seguras, resolvemos nós, um grupo de mulheres, idealizar e criar um aplicativo que nos unisse para compartilharmos informações e avaliarmos lugares e serviços”, explicou Larissa.

O aplicativo mostra como as usuárias podem adicionar, buscar, avaliar e comentar sobre os espaços que frequentam e que utilizam como serviços, ajudando assim outras mulheres a sentirem-se mais seguras ao saírem de casa, ao serem atendidas por médicos ou médicas de diversas áreas e também ao utilizarem serviços de entretenimento. Para as estudantes, o aplicativo vem como uma ferramenta para aumentar a sororidade entre as mulheres de qualquer país do mundo e permitir, que elas sejam cada vez mais livres.

 

Texto: Severino Lopes