UEPB e Insa planejam parceria para estudo de acompanhamento e análise de captação de água pluvial

23 de fevereiro de 2017

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A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, iniciou as tratativas para a formatação de parceria com o Instituto Nacional do Semiárido (Insa) com o objetivo de desenvolver estudo de acompanhamento e análise de qualidade a partir da captação de água pluvial. O primeiro encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira (23), na Reitoria da UEPB, entre a professora Weruska Brasleiro e o diretor do Insa, Salomão Medeiros.

Com a consolidação dessa parceria, os pesquisadores da UEPB passarão a estudar técnicas de tratamento de baixo custo para o controle de qualidade da água pluvial que é armazenada em dois reservatórios do Insa. De acordo com a professora Weruska, o sistema de armazenamento construído no Instituto é de grande captação e por isso é preciso estabelecer quais são os mecanismos mais adequados para a eficiência das atividades.

“Estamos próximos em finalizar o projeto da estação de tratamento de água da UEPB, que possibilitará indicar qual tipo de tratamento é mais adequado, como também observar os padrões de potabilidade da água. Esse tipo de estação é de baixo custo, justamente porque ela faz uma análise a partir do processo físico, e não químico, o que barateia consideravelmente”, explicou a professara Weruska Brasileiro.

De acordo com Salomão Medeiros, diretor do Insa, a procura para a consolidação dessa parceria com a UEPB deu-se pela experiência de estudo com a água que existe na Instituição. A intenção é, no futuro, levar até os pequenos municípios do Semiárido brasileiro a mesma técnica de observância da qualidade da água. As duas estações que serão analisadas ficam uma na sede do instituto, com volume total de 732 metros cúbicos de água, e outra na estação experimental, que tem capacidade de 840 metros cúbicos de armazenamento de água.

“Com essa avaliação da água pluvial que armazenamos, vamos poder saber qual sua real qualidade. Se identificarmos problemas, definiremos o tratamento ideal e ainda, ao final, teremos uma proposta para estender ações que desenvolvemos em outros locais. Vamos montar o projeto para avaliação e acompanhamento o mais rápido possível, já que essa é uma demanda muito importante pelo momento que estamos passando de escassez de água”, destacou Salomão Medeiros.

 

Texto e fotos: Givaldo Cavalcanti