Projeto de extensão do Câmpus de Catolé do Rocha distribui mudas orgânicas de cajueiro anão-precoce

5 de setembro de 2017

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Nas regiões mais secas do Brasil ele é conhecido como o “pequeno notável”. Resistente às pragas e doenças, o cajueiro anão-precoce é uma das melhores opções para agricultores familiares que plantam em suas propriedades mudas frutíferas para consumo próprio. Dessa forma, o projeto de extensão “Produção de mudas orgânicas de cajueiro anão-precoce” vinculado ao curso de Licenciatura em Ciências Agrárias da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Câmpus IV, em Catolé do Rocha, distribuiu nesta terça-feira (5), 100 mudas da planta para moradores de comunidades rurais da cidade de Brejo dos Santos, localizada no Sertão do Estado.

Esta é a primeira distribuição feita pelo projeto, coordenado pelo professor José Geraldo Rodrigues, e que tem parceria com a Emater/Paraíba. Há quatro meses o projeto teve início com a seleção das castanhas e aos poucos vai ampliando suas atividades para atingir a microrregião de Catolé do Rocha. “Nós estamos trabalhando para levar essas mudas para 10 cidades da região. São produtores que ganharão mais uma opção no desenvolvimento da agricultura familiar”, explicou José Geraldo.

A escolha pelo cajueiro anão-precoce vem pelo seu desenvolvimento ser considerado rápido. Segundo acrescentou o coordenador do projeto, a planta tem a capacidade de produzir os primeiros frutos em seis meses, o que, segundo ele, é um fator predominante para que as colheitas aconteçam de forma mais rápida. “A partir de seis meses eles já oferecem os primeiros frutos. Em um ano já estão bem desenvolvidos por se adaptarem bastante à região mais quente e seca, como é o Sertão”, disse o professor.

Após a entrega dessas 100 mudas, mais 200 estão sendo preparadas para serem também distribuídas na região. Sendo que, dessas últimas, 50 já têm destino certo: a zona rural da cidade de São Bento. “Vamos preparar a próxima entrega e buscar ampliar o número de mudas para cada família. Queremos chegar a um número de cinco mudas para cada produtor familiar, para que eles tenham condições de se desenvolverem bem”, afirmou professor Geraldo.

O projeto de extensão “Produção de mudas orgânicas de cajueiro anão-precoce” conta com o apoio da direção do Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA) da UEPB e ainda trabalha em parceria com o laboratório da Embrapa para o desenvolvimento de mudas.

 

Texto: Givaldo Cavalcanti
Fotos: Edivan Nunes

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